Meus livros... Carrego-os por todos os lugares. Eu os guardo e os procuro. Sem eles, minha vida seria vazia. Somos cúmplices, eu e eles, pois percorremos um caminho juntos e nos afeiçoamos. Cada volume na estante tem sua forma, seu tamanho e seu estilo: um universo. Em minha sofreguidão, escolho um deles. Abro-o e, no mesmo instante, ocorre algo delicioso: já estou em outro lugar. O livro conta e eu ouço. Ele guia e eu sigo, ele sugere e eu me encanto, ele traz e eu levo. Seguro-o em minhas mãos. Observo sua capa e passo os dedos nas letras grandes de seu título. Folheio-o e invado sua esfera. Há passagens que quero reler. Em suas páginas encontro os versos do escritor, palavras edificadas por um sentido e lapidadas por sua sensibilidade. No volume em minhas mãos, há um tempo guardado, uma história escrita para mim, que me toma e me embriaga. Nele encontro poesia em forma de voz, que me fala através de palavras visíveis e outras... nas entrelinhas. E nessa prosa repouso e me inquieto. Depois de um breve reencontro, reponho-o na estante. Ou, então... sou Bastian e acabo participando de sua história. Sem fim.
quarta-feira, 13 de maio de 2020
quarta-feira, 13 de abril de 2016
terça-feira, 5 de abril de 2016
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
A
fotografia faz parte de minha rotina. Ela é bem mais que um hobby, é
uma terapia. Onde quer que meus passos se movam, há encontros que me
emocionam, há seres que me cativam. Então a imagem nasce. Cada
fotografia é o produto de uma comunicação. O olhar e o sentimento
descobrem formas, cores e texturas que se expõem e que irradiam
raras luzes. E assim, o arrebatamento em mim transborda, quando então
ensaio o melhor ângulo. São instantes fugazes e silentes, mas que
se eternizam. Na fotografia não há trigo e nem joio. O trivial,
assim como o inusitado pode ser belo e sublime. Fotografar é
desenhar um poema, onde a palavra soa em cada alinhamento e em toda
delgada nuance. Em rimas.
domingo, 11 de outubro de 2015
Felicidade é a soma de pequenas
alegrias. Elas alimentam nossa alma e iluminam nossos
dias. Momentos felizes renovam nossos ânimos e trazem bons pensamentos. Aquilo que nos encanta, o que nos faz bem, o que nos sensibiliza... precisamos colecionar e multiplicar.
A alegria está em tudo o que é singelo.
A alegria está em tudo o que é singelo.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Em
todos os caminhos por onde passamos, deixamos um pouco de nós, seja em viagens, na convivência em nosso bairro ou ainda na rua em que moramos. Em
contrapartida, levamos conosco tudo o que nos comove, o que
nos entristece e o que nos encanta. As pessoas que encontramos, ainda
que por um breve momento, muitas vezes nos impressionam de tal
maneira, que nunca mais as esquecemos. Passamos então a ilustrar
nossos dias com um sorriso, com uma palavra de carinho, com um gesto
delicado, com a ternura de um olhar. Essas vivências, em forma de cenas casuais, são como um toque mágico em nossa vida, pois estávamos precisando justo disto: de um afago. E seu poder é imensurável. Na verdade, a atenção concedida são pequeninas sementes que
foram espalhadas em nosso caminho. E nós as guardamos em algum lugar dentro de nós, para sempre. E se delas cuidarmos, poderão germinar.
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
A
vida é boa. Ela foi-nos concedida, foi-nos presenteada.
Cabe
a nós dela fazer o melhor. Somos os protagonistas de nossa história.
fazer
as escolhas, seguir os caminhos e escrever nossa história.
A
vida é boa.
Ela
foi-nos concedida, foi-nos presenteada. São sonhos. Planos. Buscas.
Desafios.
A
vida é uma constante aprendizagem. Há perdas e há ganhos.
E
tudo pincelado com os sentimentos que temos, ora é felicidade, ora é
uma dor.
É
caminho que trilhamos, os passos de nossa história.
Cada
dia é uma página.
Sim,
a vida é boa!
Viver
é magnífico. A caminhada de várias maneiras, quase sempre
enamorada, quase sempre emocionada. Algumas vezes corro atrás de
sonhos que deixei escapar e sigo, de forma vertiginosa, a trilha de
uma idealização. A sensibilidade me direciona. A busca nunca cessa
e eu preciso rechear meus momentos com algo valioso, e também de
banalidades. O caminho continua, vou materializando o que sou.
Construo o meu eu, as múltiplas partes da qual sou feita e seguro os
meus elos em meus braços saudosos: amigos e amores. Enlaço o meu
tear.
É uma caminhada, experiências.
Sorrisos e lágrimas.
Ventos e tempestades.
Cada dia escrevemos
uma página de nossa história.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Então eu procuro. Certa vez, fui digitando e formei um pedaço de
mim. Então o adjetivo tomou a essência do que sou. Algumas vezes
busquei palavras, mas estavam perdidas. Não conseguia ver nelas o
sentido que precisava para descrever a flor, a chuva, o rio... A
poesia deixou de existir. Tentei agrupá-las e alinhei uma frase. Os
signos se confundiam com o sentimento que me tomava e tudo parecia um
grande caos. Caos em mim. Certa vez, ao escrever... procurei decifrar
o real sentido das coisas...
Minha
casa é uma espécie de refúgio e de calmaria, onde por todos os
lados espalho meu eu. Ao decorá-la, quero que tenha cores suaves.
Que o branco predomine com sua mais deliciosa forma de acolhimento.
Gostaria, no entanto, que tivesse cor também... e que esta seja um
complemento perfeito e harmonioso. Que as matizes concedam alegria ao
ambiente através de cada acessório escolhido e desejado. Minha casa
é meu espaço mais subjetivo... Ah! Que não esteja carregado
demais... Mas que sobre lugar para depositar todos os meus
sentimentos e tantos sonhos.
Carrego
nos braços toda a tua ternura.
Quero segurar tua doce
presença em mim.
A lembrança ilustra meus dias. Recordo nosso jovial caminhada pela vida.
Saudade é a falta que me faz.
O anel que me deste
Vou aconchegá-la Lembrança é mais que poesia.
A lembrança ilustra meus dias. Recordo nosso jovial caminhada pela vida.
Saudade é a falta que me faz.
O anel que me deste
Vou aconchegá-la Lembrança é mais que poesia.
É quando o tempo perdeu-
se no espaço. Saudade é a falta que me faz.
O anel que me deste... a
palavra de amor.
O passado é intocável, todavia faz parte de nossa vida. Tudo o que temos vivido, de uma ou
de outra forma, nos modificou. É o tempo pretérito, cujas vivências
somam a nossa história – momentos que trazem saudades. Poder
pensar no passado com gratidão, é uma bênção. Se algo – lá
longe – ainda nos machuca... então é melhor tentar esquecer, pois o passado não permite retoques. Mas o presente é o instante que está
em nossas mãos, com o qual moldamos o futuro, é a vida que ora
pulsa. As possibilidades que temos são infinitas e... mágicas. Metamorfoses? Por que não? Lindas e leves borboletas
habitam em nós.
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