A moldura do olhar. Lá embaixo, corre o rio, formando o desenho de uma ferradura. Enrosca- se com lentidão por entre as montanhas, como se fosse uma serpente viva. As montanhas moldam- se, feito gomos verdes, cobertas por árvores ancestrais. É a mata, o lugar de mistérios escondidos, onde habitam os personagens de minhas lendas, acode vidas. E lá adiante, mais no alto, os rochedos. Sedentários. Paredões milenares olham sempre para a mesma direção. São rostos cinzas, tocados pelo vento... e banhados por tempestades. Superfícies ásperas, como rugas sofridas, profundas. A moldura de minha interpretação. O vale, que recebe o rio, em entranhas curvas, é o leito das águas, o caminho por onde desliza o fio azul transparente. Azul líquido. O rio vai embora, segue seu curso, e encontra outros lugares. Planícies férteis. Águas mornas, pedras duras. A figura de minha emoção.
8 comentários:
Amiga, me desculpe pela ausência mas você está presente dos os dias no meu coração, não te esqueço nunca.
No Facebook ou aqui, sempre vou da um jeito de te encontrar.
Meu blog anda tão tristinho sem suas visitas!rsrs
Beijão,
Alê
Realizando Sonhos...
http://alessandra-soares.blogspot.com.br
Ila, a lugares que nos marcam e sempre nos traz lições. Vc seria como o rio!? Bjos.
Estou primeiro olhando seu histórico de fotografias, depois vou ler. Muito bom por aqui.
Ilaine, quanta sensibilidade.
Adorei.
Vou ver mais.
Xeros
.
Tudo o que eu faço é por
ela pois sem ela nem o
universo seria tão grande.
Saiba mais, no meu blog,
hoje.
Tô te seguindo.
Beijos,
silvioafonso
.
é tão lindo que dá vontade de voar.
Gente!!!! que coisa mais linda menina! quanta sensibilidade, quanto amor, estou encantada, parabéns pelos poemas e pelas fotos.
Me senti o rio, pura emoção estar aqui na sua casa!
Postar um comentário