quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Planícies

Não há montanhas, só planícies. Mar e terra se entrelaçam, formando ilhas, lagos, fiordes, baías e enseadas. Analogias geográficas. O Báltico banha as costas com suas águas tranquilas - quase doces. O mar misterioso sempre foi motivo para gerar questionamentos sobre a minha vida – a cerca de tudo. Em sua profundidade, desenho algas, cardumes coloridos e cavalos marinhos. O seu leito é uma vida invisível para mim, um pouco alienígena, surreal. Vivo numa ilha e posso somar a praia... a poucos passos. Não há montanhas. A planície me tranquiliza - ampla janela, sempre aberta, ilimitada. Ela tem a moldura da liberdade. E lá, no horizonte distante, há um lugar impreciso... que quero conhecer, que guarda surpresas. Um segredo, talvez.




7 comentários:

Maria Luiza disse...

Deslumbramento a mim que vejo e leio divagando em teus pensamentos! Que possas um dia aventurar-se lá no horizonte, no lugar impreciso!Beijos!

Dauri Batisti disse...

Tu alma de anseios faz belezas, de pensamentos faz mapas, estradas. Bom é seguir por aqui.

Beijo

eder ribeiro disse...

Como é prazeroso lhe encontrar aqui no blog, suas crônicas são um encontro com a poesia, dessas que só se encontra quem traz consigo o que é belo. Bjos, querida Ila.

jeito simples disse...

Uma janela cuja moldura é a liberdade.
O que mais pode alguém querer?
Não consigo imaginar...
Beijo.

Dilberto L. Rosa disse...

No horizonte, ainda que bem distante, há o Brasil e, mais precisamente, a ilha de São Luís, que precisas visitar para conversarmos num saboroso café! Divagações poético-geográficas à parte, sempre uma beleza fundir teus devaneios poéticos e tuas sempre belas reflexões a essas imagens cheias de encanto... Meu abraço saudoso!

Dilberto L. Rosa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Élys disse...

Seu blog é encantador e estou feliz por retribuir sua amável visita.
Por isso aqui voltarei muitas vezes.
Um grande abraço.
Élys.