Moscou - Parte 2

 Moscou - parte 2

Quando soube que iríamos a Moscou, lembrei imediatamente de nomes como Lenin e Stalin, e do sistema político injusto e isolado da União Soviética – a Cortina de Ferro. Mas, na verdade, tudo isto já era passado e eu estava por visitar uma cidade, em cujas ruas pulsa em ritmo ardente uma nova organização política, ainda envolvida por paradoxos marcantes, é verdade. Contudo, um sistema inovador está por tomar conta do país e as pessoas estão ansiosas por viver numa sociedade livre e aberta- de olhos voltados para o mundo... uma democracia, enfim. Uma democracia ainda muito jovem, que lembra Gorbachev, o responsável pela queda do socialismo. Pois, eis que chegou uma nova era nesta cidade de 300 quilômetros de diâmetro – uma dimensão urbanística atordoante, em que se busca uma melhor qualidade de vida num sistema governamental mais justo e humano e onde a descoberta do lazer e da diversão ainda é algo muito recentean>

Moscou conta com 10 milhões de habitantes e se localiza às margens do Rio Moscou. A Praça Vermelha é uma das atrações mais fascinantes de Moscou- caracterizada como um símbolo da Rússia. Aqui desfilou a história deste país, e continua sendo o ponto de encontro do povo, agora mais livre. Vermelho no antigo russo significava belo. De fato a praça faz jus a seu nome.

Nos anos de 1550 a 1560 Ivan IV – o terrível – deixou construir a catedral de São Basilius, em nome de sua conquista sobre os Tataren na região do Kazan, abrindo deste modo, os caminhos para os Montes Urais e para a Sibéria. O plano da catedral é projetado em forma de cruz, é um complexo de nove igrejas. Convencido da beleza de sua catedral, o Czar Ivan IV mandou cegar os olhos do arquiteto que a construiu, de forma que não pudesse repetir em lugar nenhum tamanha arte. A Catedral, com suas torres de vários tamanhos, é um monumento imponente e belo. Você ficará impressionado com suas cúpulas multiformes e coloridas, tendo a nítida impressão de estar vivenciando um conto de fadas.