Viagens em mim. São as idas e as vindas que me transformam. Sou fortaleza para não dar espaço a emoções... na hora de ir. Todavia, a fragilidade me toma, ao desembarcar. Existe separação. O que me divide é o espaço físico de dois mundos que tenho. No entanto, habito-os e amo-os, simultaneamente. So weit und doch so nah. Encontro a dor e a doçura. Não é uma poça de água logo ali, onde sapateio e me molho. Não, é o mar que separa continentes. Busco.... e chego ao meu destino, ao que sou, ao que procuro – minha inquietude. Há o que compreender, e tanto para assimilar. Ainda que a dúvida me devore, saboreio o suave instante da estabilidade - de ser e estar. Reestruturo-me.
3 comentários:
Deve ser difícil, Ila, essas partidas que deixam saudades, essa vontade de ficar de onde saiu. Eu sinto ido qdo vou visitar a minha mãe no interior, qdo volto, sinto q minha metade está ficando. Bjos.
As viagens pelos próprios mundos, pelas dobras e redobras da própria alma são as mais difíceis. Mas é impossível ficar sem ir por elas, de um jeito ou de outro.
Seu texto sempre é bonito.
Dauri
Postar um comentário