Era hora de voltar. No aeroporto em POA nos informaram que nosso voo para SP teria um atraso de 20 minutos. Vinte minutos? Tudo bem, chegaremos em tempo, sem preocupações. Todavia, os minutos se transformaram em horas... duas... três... Quatro horas! Assim sendo, perdemos nossa conexão para o voo transatlântico em Guarulhos. Ficamos hospedados por conta da TAM num hotel nas proximidades do Aeroporto Franco Montouro e o atraso total foi de 30 horas. O caminho de volta foi longo, 53 horas em trânsito. Espaço longo demais para aguardar o momento de chegar. Ainda que parecesse interminável, o tempo passou e chegamos bem.
Tempo que faz pensar. Tempo que estava em mim de forrma concreta e que causava imaginações ora repousantes, ora ensandecidas. Um livro para ler, uma revista para folhar num quarto impessoal de hotel, num banco de aeroporto, numa poltrona de avião. De página em página, os minutos para conferir. E que tão vagarosos estes relógios! Será que pararam o tempo? Estava sendo injustamente lerdo e eu o empurrava com cada página que virava no livro que estava a ler. Muito tempo este... (e que preguiçoso!) que me levou aos limites de minha paciência já tão exaustiva. No entanto, realizei a prova com bravura.
11 comentários:
Ah tempo!
esse tempo que, sendo o mesmo tempo, passa no coração com tempos variados.
Mas, como tudo passa, passou também o tempo de espera e, agora, você está de volta, na sua casa, e com mais tempo de assimilar as belezas do passeio ao nosso querido Brasil.
Beijo
...e se não fosse o tempo? Tempo-tempo-tempo...
Adorei!
Um beijo!
Não é que o contratempo transformou-se numa bela postagem.
Beijo
O tempo separando e coincidindo, rss. O instante nos separando e nos unindo.
Ps.
1. Adoro coisas com canela, fiquei imaginando o sabor - delicioso - dessas estrelinhas.
2. Mas então, quando você diz Era hora de voltar você se refere ao Brasil ou à sua casa na Europa?
Beijo.
Oi Ilaine...
Obrigado pela surpresa. Adorei ler o teu comentário e na mesma hora vim aqui.
Não sabia que você tinha vindo da Europa e que estava por aqui tão perto.
Nossos aeroportos andam mesmo superlotados! Muita gente tem sido testado até o extremo de sua paciência. Vôos atrasados, vôos cancelados. Gente tendo de dormir em quarto impessoal de hotel, problemas com refeições. Enfim!
Mas é bom saber que mesmo com todos esses contratempos vocês chegaram bem aí; sãos e salvos!
Por último quero te dizer que mesmo nos períodos de maior ausência, nunca desaparecerás por completo. Por que és minha amiga!
Um abraço e um bom retorno!
Parabéns!
Muita saúde.
E felicidades na volta ao lar!
Abraço fraterno.
E muito grato pelos elogios generosos.rsrsrs
O tempo e a paciência são dois eternos beligerantes .
Um ano de 2011 de amor, paz e saúde.
E que exercício de paciência. Ilaine, querida, você contou sobre o tempo elástico com o tempo certo de todos os detalhes, rsrsr - e até me fez "ver" sua espera.
Beijos de feliz ano novo!!
Obrigada pelo seu comentário.
Carinho, Madalena
Ilaine, realmente uma odisséia.
Fui para Gramado neste final de ano, e levei 14 horas para chegar em casa. Num voo com 4 escalas e uma conexão. Numa das escalas até mandaram descer do avião, e depois de 40 min esperando, descobrimos que não era para descer.
Mas descer foi até bom, um café e esticar as pernas.
Cheguei com a coluna um caco.
E com tanto tempo não consigo ler, não me concentro. Prefiro olhar o movimento.
Que bom que você passou nesta maratona.
Um bom ano.
beijo
É terrível imaginar que uma pessoa leve tantas horas de atraso para chegar ao destino!
Ah, Ilaine,
Imagino o transtorno.
E o tempo muitas vezes parece agir contra nós, não é mesmo? Quando queremos que ele passe depressa, ele se arrasta, quando queremos que ele se arraste, ele voa na velocidade dos jatos.
O tempo e nossa mente...
Que bom saber que você chegou direitinho.
Beijos,
Postar um comentário