terça-feira, 18 de maio de 2010

Chuva


Em cima da folha há um suave fulgor,
lantejoulas molhadas nas pétalas da flor.
Ando na chuva acompanhada, rendida.
Paisagem regada, cabelo escorrido.

Chuva... toca a pele, laivo marcado.
Presença sentida.

17 comentários:

Dauri Batisti disse...

Andar na chuva é o que fazemos quando separamos um tempo para passar aqui. Nos molhamos nessa água limpinha dos teus versos. Uma presença discreta, gotas brilhantes - da arte, da beleza, da sensibilidade - nos acompanha quando saímos.

Beijo.

Jacinta Dantas disse...

Menina!
com seus versos vou sentindo o cheiro gostoso de chuva caindo...caindo, tornando-se vida em mim, nas plantas, nos bichos...no mundo.

Eita que a poesia faz a gente reviver...vivendo. Adoro isso.

Bjs

Passageira disse...

Interessante o lirismo que vc vê na chuva! Interessante e bonito!
Já eu, sou prosaica no que se refere às águas. Talvez por vê-las minha origem! :)
Beijo, querida. E carinho!

Unknown disse...

salve, que seu texto é mesmo uma pétala ao vento, em metamorfose de chuva, de cabelo escorrido, de pele, de vida.
belo texto
b
luis de la mancha

Josselene Marques disse...

Ilaine:

Lindos versos. Parabéns!
Tenha uma semana abençoada e produtiva.
Abração.

Graça Lacerda disse...

Que doces e suaves versos, amiga!!!

Obrigada pela visita sempre amável e carinhosa...

Quero que me faça um favor, Ilaine (pequeno, sim?...rs)

É o seguinte: gostaria que visitasse o blog de um amigo, do qual não sei se vc é seguidora, mas ele é o máximo, e postei algo lá no coment do comercial "A Paz é branca" que penso que vc vai gostar...

Beijos, querida amiga!
Fique bem, sempre!
Vou ausentar-me, mas não vou fugir, não....rs Estarei sempre por perto daqueles que amo!!! Paz para vc.

Não deixe de ver:

http://carpediem-hod.blogspot.com/

Paula Barros disse...

Linda imagem, suave.
E suave poema.
Trazendo a força de uma presença.

Luis Eustáquio Soares disse...

eis que retorno, ilaine, pra saudar o frescor de manhãs de seu poema, lágrmas de alegria, na pele das plantas.
b
luis de la mancha

Luis Eustáquio Soares disse...

eis que retorno, ilaine, pra saudar o frescor de manhãs de seu poema, lágrmas de alegria, na pele das plantas.
b
luis de la mancha

vieira calado disse...

Bonita imagem.

Poema a condizer!

Bjs

eder ribeiro disse...

Apesar do tempo álgido aqui em São Paulo, ao ler, me senti primaveril. E não queira saber como isso me faz bem. Um beijão imenso querida Ilaine.

Dilberto L. Rosa disse...

De quem falavas no 'post' anterior quando dizias sobre "inexorável falta de criatividade"? De ti,com certeza,não era: afinal, quem tem a companhia de tão lindas flores e pingos de chuva poéticos, e quem só o emotivo rege e faz produzir, não tem como não criar sempre...E muito bem! Abração!

Renato Oliveira disse...

Oi Ilaine, que composição incrível! penso o seguinte, não basta em chuva enquanto fenônemo, mas o que ela nos prova/ faz sentir... e qual lembrança nos trás.

Fiquei super feliz com teu recado, és sempre bem vinda!

Uma ótima semana! beijos.

Sylvia Araujo disse...

Ah, a chuva... adoro o som que ela faz. E o cheiro então... ai, ai!

Ilane, querida, é sempre delicioso te ler. Parece que me pega pela mão e me rodopia, leve-leve.

Desculpe a ausência, mas ainda estou sem computador. Sempre que der, dou uma passadinha aqui pra mergulhar contigo.

Uma beijoca enorme

Canto da Boca disse...

Chuva que toca e faz brotar poemas de uma intensidade e sensibilidade inauferíveis!

Um beijão, Ila!!

Paulo Francisco disse...

Lindo demais!

controvento-desinventora disse...

Lindo.Poema suave e denso...profundo.Adorei.